Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 23, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1432142

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVES Identifying and mapping the literature regarding sexual violence against Brazilian boys and men, as well as describing its underreporting, prevalence, and associated factors. METHODS We conducted a scoping review by searching PubMed, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, and Web of Science databases. The inclusion criteria were: (a) surveys including data on sexual violence; (b) inclusion of boys or men as victims of sexual violence; (c) presenting statistical data on prevalence, underreporting, and factors associated with sexual violence among Brazilian boys and men. RESULTS We found a total of 1,481 papers. Ultimately, 53 were included and had their data extracted. Most studies are quantitative in nature (n = 48). The total number of participants across studies was 1,416,480 and the prevalence of sexual violence ranged from 0.1% to 71%. It is important to note that underreporting statistical data was cited in several studies. The group with the highest prevalences was men who have sex with men and those with sexual dysfunctions. Increased tendency to drug use, social isolation, unprotected anal sex, suicidal ideation, sexual dysfunction, and post-traumatic stress disorder were statistically significant predictors for having experienced sexual violence. CONCLUSIONS Despite the prevalence of sexual violence being high against Brazilian boys and men, this area of is surprisingly understudied and there are few studies with this exclusive scope. Social cultural issues, such as sexism, contribute to the underreporting of sexual violence. Additionally, we identified issues related to mental, sexual and reproductive health to be associated with sexual violence. Based on our findings, we recommend the implementation and development of a structural infrastructure aimed at supporting boys and men who are victims of sexual violence, and preventing negative outcomes for this affected group.


RESUMO OBJETIVOS Identificar e mapear a literatura referente à violência sexual contra meninos e homens brasileiros, bem como descrever sua subnotificação, sua prevalência e os fatores associados. MÉTODOS Realizou-se uma revisão de escopo com buscas nas bases de dados: PubMed, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus e Web of Science. Os critérios de inclusão foram: (a) pesquisas que incluíssem dados sobre violência sexual; (b) inclusão de meninos ou homens como vítimas de violência sexual; (c) apresentassem dados sobre prevalência, subnotificação e fatores associados à violência sexual entre meninos e homens brasileiros. RESULTADOS Foram encontrados 1.481 trabalhos. No total, 53 foram incluídos e tiveram seus dados extraídos. A maioria dos estudos é de natureza quantitativa (n = 48). O total de participantes em todos os estudos foi de 1.416.480 e a prevalência de violência sexual variou de 0.1% a 71%. A subnotificação foi um aspecto citado em vários estudos. Entre os grupos com maiores prevalências estão os homens que fazem sexo com homens e com disfunções sexuais. Maior tendência ao uso de drogas, isolamento social, sexo anal desprotegido, ideação suicida, disfunções sexuais e transtorno de estresse pós-traumático foram alguns dos fatores associados. CONCLUSÕES A violência sexual contra meninos e homens brasileiros é pouco estudada e existem poucos estudos com esse recorte exclusivo, apesar da prevalência de a violência sexual ser alta. Questões culturais, como o machismo, contribuem para a subnotificação da violência sexual. Em relação aos fatores associados, identificamos questões relacionadas à saúde mental, sexual e reprodutiva. Recomenda-se que seja estruturado acolhimento para meninos e homens vítimas de violência sexual, prevenindo ou minimizando desfechos negativos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Delitos Sexuais , Sub-Registro , Violência Doméstica , Vítimas de Crime , Homens , Revisão
2.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436151

RESUMO

Introduction: sexual violence during pregnancy is a serious violation of human rights and reproductive rights. Its prevalence is variable and multifactorial, depending on the analyzed territory and sociocultural and economic factors, requiring permanent monitoring. Methods: a cross-sectional study conducted at the Mandaqui Hospital, São Paulo, Brazil. The Abuse Assessment Screen (AAS) was applied to 350 puerperium women, with the outcome of suffering or not sexual violence during pregnancy, with data collected between September and December 2021. Sociodemographic and reproductive data were considered. We used an urn technique, with pre-coded data analyzed in EpiInfo® by Pearson's Chi-square and Mann Whitney test, adopting p<0.05 and 95% CI. Research approved by the Research Ethics Committee, CAAE No. 50580421.5.0000.5551. Results: we found eight cases of sexual violence (2.3%) and sample loss of 18.9%. Women who suffered sexual violence reported more physical violence in the last 12 months (25.0% x 6.1% - p=0.033, OR/CI 0.19: 0.03-1.03) and fear of the most frequent intimate partner (25.0% x 3.5% - p=0.002, OR/CI 0.10: 0.01-0.59), but we did not find a difference in the history of suffering violence before the age of 15 and by the partner throughout life. There was no difference in age, schooling, race/color, union, income and work. The same occurred for reproductive aspects, with no difference regarding the occurrence of prematurity, high-risk pregnancy, reproductive planning and tobacco/alcohol use during pregnancy. Conclusion: the prevalence of sexual violence during pregnancy was lower than in other Brazilian studies and populations from other countries. Women with sexual violence during pregnancy face a daily life of fear and more frequent physical violence. The high history of suffering violence before the age of 15 and experiencing physical or emotional violence by the intimate partner can aggravate the situation. The high history of violence and fear of the partner may have contributed to eventual understatement.


Introdução: a violência sexual durante a gravidez é grave violação de direitos humanos e de direitos reprodutivos. Sua prevalência é variável e multifatorial, dependendo do território analisado e de fatores socioculturais e econômicos, exigindo permanente monitoramento.Método: estudo transversal conduzido no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, São Paulo, Brasil. Foi aplicado o Abuse Assessment Screen (AAS) para 350 puérperas, com desfecho de sofrer ou não violência sexual na gravidez, com dados coletados entre setembro e dezembro de 2021. Dados sociodemográficos e reprodutivos foram considerados. Empregamos técnica de urna, com dados pré-codificados analisados em EpiInfo® por Qui-quadrado de Pearson e teste de Mann Whitney, adotando valor de p<0,05 e IC de 95%. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE nº 50580421.5.0000.5551.Resultados: verificamos oito casos de violência sexual (2,3%) e perda de amostra de 18,9%. Mulheres que sofreram violência sexual reportaram mais violência física nos últimos 12 meses (25,0% x 6,1% - p=0,033, OR/IC 0,19: 0,03-1,03) e medo do parceiro íntimo mais frequente (25,0% x 3,5% - p=0,002, OR/IC 0,10: 0,01-0,59), mas não constatamos diferença no antecedente de sofrer violência antes dos 15 anos e pelo parceiro ao longo da vida. Não observamos diferença quanto a idade, escolaridade, raça/cor, união, renda e trabalho. O mesmo ocorreu para aspectos reprodutivos, sem diferença quanto a ocorrência de prematuridade, gestação de alto risco, planejamento reprodutivo e uso de tabaco/álcool na gestação.Conclusão: a prevalência de violência sexual na gestação foi menor do que em outros estudos brasileiros e populações de outros países. Mulheres com violência sexual na gestação enfrentam um cotidiano de medo e de violência física mais frequente. O antecedente elevado de sofrer violência antes dos 15 anos e de experimentar violência física ou emocional pelo parceiro íntimo pode agravar a situação. O elevado antecedente de violência e de medo do parceiro pode ter colaborado para eventual subdeclaração.

3.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1415396

RESUMO

A violência é um fenômeno complexo e multicausal, que envolve dor, sofrimento e sequelas à vítima, reverberando na saúde pública. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo descrever os dados epidemiológicos das violências interpessoal e autoprovocada em Porto Velho (RO), no período de 2009 a 2021. Trata-se de um estudo descritivo, realizado de forma transversal e com abordagem quantitativa, a partir dos registros sobre o número de casos, dados da vítima, ocorrência, provável agressor e encaminhamento no Sistema de Informação de Agravos de Notificação ­ obtidos por meio da ferramenta Tabnet, por meio do portal eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde ­, posteriormente analisados por estatística descritiva. Foram notificados 3.136 casos de violências interpessoal e autoprovocada, sendo que a maioria das vítimas era do sexo feminino, cor/raça parda, com quinta a oitava série incompleta do ensino fundamental e faixa etária de 10 a 14 anos, sendo o local da ocorrência a residência, com repetição das agressões, predominando a violência física e força corporal/espancamento. O provável agressor era a própria pessoa, não tinha suspeita de uso de bebidas alcoólicas, era adulto e não constava o registro do encaminhamento da vítima. Diante dos resultados encontrados, identificou-se que as violências interpessoal e autoprovocada têm acometido, principalmente, vítimas em seus ciclos de vida considerados mais vulneráveis (infância e adolescência), dentro do local onde deveriam ser acolhidas e protegidas.


Violence is a complex, multicausal phenomenon which results in pain, suffering and consequences for the victim, affecting public health. Thus, this cross-sectional quantitative study describes the epidemiological profile of interpersonal and self-inflicted violence in Porto Velho, Rondônia, Brazil, from 2009 to 2021. Data were collected from the records (number of cases, victim profile, occurrence, probable aggressor and referral) in Tabnet through the Notifiable Diseases Information System of the Unified Health System, and later analyzed by descriptive statistics. A total of 3,136 cases of interpersonal and self-inflicted violence were reported, of which most victims were female, mixed race, with incomplete 5th to 8th grade, between 10 and 14 years old, and the place of occurrence was the residence, with repetition of the aggressors, predominating physical violence and bodily force/beating. The likely aggressor was the person themself, not suspected of alcohol use, was an adult, and there was no record of the victim's referral. These findings show that interpersonal and self-inflicted violence mainly affect victims in their most vulnerable life cycles (childhood and adolescence), in the place where they should feel welcomed and protected.


La violencia es un fenómeno complejo y multicausal que implica dolor, sufrimiento y consecuencias para la víctima, repercutiendo en la salud pública. En ese sentido, este estudio tuvo como objetivo describir los datos epidemiológicos de la violencia interpersonal y autoinfligida en Porto Velho-RO, de 2009 a 2021. Se trata de un estudio descriptivo, realizado de forma transversal y con abordaje cuantitativo, a partir de registros de número de casos, datos de víctimas, ocurrencia, probable agresor y derivación en el Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria, a través de la herramienta Tabnet, a través del portal electrónico del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud y, posteriormente, analizados en el Microsoft Excel programa de estadística descriptiva. Se reportaron 3.136 casos de violencia interpersonal y autoinfligida, siendo la mayoría mujeres, mestizas, con 5° a 8° grado de primaria incompleto, grupo etario de 10 a 14 años, y el lugar de ocurrencia fue la residencia, con reincidencia de agresión, predominante violencia física y fuerza física/golpes. El probable agresor era la propia persona, no era sospechoso de consumo de bebidas alcohólicas, era mayor de edad y no constaba la derivación de la víctima. Ante los hallazgos, se identificó que la violencia interpersonal y autoinfligida ha afectado principalmente a las víctimas en sus ciclos de vida más vulnerables (infancia y adolescencia), dentro del lugar donde deben ser acogidas y protegidas.


Assuntos
Perfil de Saúde
4.
Leiria; s.n; 09 Dez 2019.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1379477

RESUMO

Enquadramento: A Enfermagem Forense, sendo um desafio atual, exige articulação com o sistema judicial, onde os enfermeiros assumem um papel imprescindível pelos seus conhecimentos, habilidades e proximidade à população (Asci, Hazar, & Sercan, 2015). Assim, podendo ser, os primeiros interventores no local crime e/ou com a vítima, é fundamental que desenvolvam competências para uma assistência holística em prol dos direitos da pessoa quanto à justiça criminal (Adão & Santos, 2012; Gomes, 2014a). Metodologia: O principal objetivo deste estudo centrou-se na identificação das práticas forenses realizadas pelos enfermeiros em contexto pré-hospitalar. Assim, com um estudo não experimental, estudou-se a relação das práticas forenses realizadas com os saberes forenses, o tempo de experiência profissional e em contexto pré-hospitalar, o sexo, a idade, a existência de protocolo de atuação, a presença de formação na área e a perceção das necessidades formativas. Tendo-se adquirido uma amostra não probabilística intencional (n=99), através da aplicação do questionário PEF-Pré Hospitalar, por nós realizado e retificado através de pré-teste. Resultados: A amostra presente neste estudo foi constituída maioritariamente por enfermeiros do sexo masculino (57,6%), com idade entre os 30-39 (47,5%), com experiência profissional entre os 3 e os 34 anos (16,71 anos ± 7,221) e de pré-hospitalar entre 1 ano e os 38 anos (11,29 anos ± 7,173), e com Contrato de Trabalho em Funções Públicas (70,7%). Dos inquiridos, 98% referiu já ter prestado cuidados pré-hospitalares a vítimas de crime, mas 80,8% afirmaram que são situações raras. Enquanto 62,6% considerou "Muito Importante" a inclusão de conteúdos forenses na formação pré-hospitalar, ao mesmo tempo que 58,6% afirmou não existir protocolos Médico-Legais para atuação nestes contextos. Apesar de 78,8% possuir formação na área Forense, adquirida em formações de serviço (65,4%), 48,5% considerou o seu conhecimento em Enfermagem Forense apenas "Razoável" pelo que 52,5% afirmou necessitar de atualizar e/ou complementar a formação e 46,5% consideram necessitar mesmo de formação base e específica. Por fim verificou-se que são as práticas forenses de Abordagem ao Local as mais realizadas em situação de emergência (61,0%). Conclusão: Os resultados obtidos demonstram que as práticas forenses são influenciadas pela idade (no que respeita à Abordagem ao Local), pela experiência pré-hospitalar (na Recolha e Preservação dos Vestígios Forenses), pela formação (na Abordagem ao Local, na Prestação de Cuidados à Vítima e na Recolha e Preservação de Vestígios) e pela perceção que os profissionais detêm acerca dos seus saberes forenses. Verificou-se também, que o sexo, os anos de experiência professional, o vínculo professional e os protocolos forenses não influenciam as práticas forenses realizadas em contexto pré-hospitalar, enquanto a formação apenas não influencia a dimensão dos Registos/Documentação. No entanto, constatou-se que apenas a maioria das práticas forenses de Abordagem ao Local são realizadas em situação de emergência pré-hospitalar, embora as


Introduction: The field of forensic nursing, being a current challenge, requires articulation within the judicial system as nurses take on an indispensable role for their knowledge, abilities and for their proximity to the population (Asci, Hazar, & Sercan, 2015). As forensic nurses are often the first to intervene at a crime scene and/or with a victim, it is essential that they develop skills for a holistic approach in order to assist the rights of those in criminal justice (Adão & Santos, 2012; Gomes, 2014a). Methodology: The main objective of this study was focused on identifying forensic practices performed by nurses in prehospital settings. Thus, through a non-experimental study, the relationship between forensic practices and forensic knowledge was studied, the time of professional experience and in prehospital context, gender, age, the presence of acting protocol, the presence of training in the area and the perception of the training needs. Having acquired an intentional non-probabilistic sample (n=99), through PEF: Pre Hospital application performed by us and rectified by pre-test. Results: The sample present in this study consisted mainly of male nurses (57,6%), between the ages of 30-39 years old (47,5%), with professional experience between 3 and 34 years old (16,71 years old ± 7,221) and prehospital between 1 and 38 years old (11,29 years old ± 7,173), also with public employment contract (70,7%). 98% of respondents reported having already provided prehospital care to crime victims, but 80,8% said these are rare situations. However 62,6% consider the inclusion of forensic content in prehospital training "Very Important", while 58,6% stated that there are no Medical-Legal protocols to act in these context. Although 78,8% have training in the forensic area and it was acquired in service (65,4%), 48,5% considered their knowledge of forensic nursing to be only "Reasonable", so 52,5% said they needed to update and/or complete their training and 46,5% considered that they needed basic and specific training. Thus, most of the forensic practices performed in emergency situations are the LocalApproach (61,0%). Conclusion: The results show that forensic practices are influenced by age (Local Approach), prehospital experience (Collection and Preservation of Forensic Traces), by training (Local Approach, Providing Care to the Victim and Collection and Preservation of Forensic Traces) and the perception that professionals have about their forensic knowledge. It was also verified that gender, years of professional experience, the professional bond and the existence of forensic protocols do not influence the forensic practices performed in prehospital context.


Assuntos
Humanos , Assistência Pré-Hospitalar , Enfermagem Forense , Cuidados de Enfermagem
5.
REME rev. min. enferm ; 23: e-1214, jan.2019.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1051557

RESUMO

OBJETIVO: analisar a prevalência de violência escolar entre adolescentes brasileiros com foco nos fatores associados aos comportamentos de vitimização e agressão entre os atores escolares. MÉTODOS: estudo transversal com 678 estudantes de 10 e 19 anos, de escolas públicas municipais de Campina Grande, Brasil. Analisaram-se as variáveis: sexo, idade, violência escolar, violência escolar física, psicológica, material, virtual e simbólica; uso de álcool, arma branca e arma de fogo na escola. Utilizou-se a Escala de Violência Escolar (EVE). Os dados foram organizados com o programa estatístico SPSS, considerando-se o nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: a violência escolar foi reportada por 86,3% dos escolares. Adolescentes femininos foram vítimas de violência psicológica (79,7%), enquanto os masculinos sofreram mais vitimização por violência física (65,4%). Observou-se associação entre a variável "ser agressor" com o "uso de álcool" (p<0,001; RP=3,92 [2,01-7,65]), "portar arma branca na escola" (p=0,03; RP=2,17 [1,08-4,34]) e "portar arma de fogo" (RP=17,73; [2,32-135,02]). CONCLUSÃO: a ocorrência de violência escolar é elevada e envolve, predominantemente, estudantes do sexo masculino, que demonstram comportamento de risco tanto como vítimas quanto como agressores.(AU)


Objective: analyzing the prevalence of school violence among Brazilian adolescents, focusing on the factors associated with the behavior of victimization and aggression in school actors. Methods: cross-sectional study with 678 students from 10 to 19 years of age in public municipal schools of Campina Grande, Brazil. The following variables were analyzed: sex, age, school violence, physical, psychological, material, virtual, and symbolic violence; use of alcohol, melee weapons, and firearms at school. The Escala de Violência Escolar (EVE) was used. Data were organized using the statistical program SPSS, considering a significance level of 5% and a confidence interval of 95%. Results: school violence was reported by 86.3% of students. Female adolescents were victims of psychological violence (79.7%), while male adolescents were more victimized by physical violence (65.4%). An association was found between the variable "being an aggressor" and "use of alcohol" (p<0.001; RP=3.92 [2.01-7.65]), "carrying melee weapons at school" (p=0.03; RP=2.17 [1.08-4.34]) and "carrying firearms" (RP=17.73; [2.32-135.02]). Conclusion: school violence is high and involves, predominantly male students, who show risk behavior both as victims and as aggressors. (AU)


Objetivo: analizar la prevalencia de la violencia escolar entre los adolescentes brasileños con un enfoque en los factores asociados con las conductas de victimización y agresión entre los actores escolares. Método: estudio transversal con 678 estudiantes de 10 y 19 años, de escuelas públicas de Campina Grande, Brasil. Se analizaron las siguientes variables: género, edad, violencia escolar, violencia escolar física, psicológica, material, virtual y simbólica; consumo de alcohol, armas blancas y armas de fuego en la escuela. Se utilizó la Escala de violencia escolar (EVE). Los datos se organizaron utilizando el programa estadístico SPSS, considerando un nivel de significancia del 5% y un intervalo de confianza del 95%. Resultados: el 86.3% de los estudiantes reportaron violencia escolar. Las adolescentes fueron víctimas de violencia psicológica (79.7%), mientras que los varones fueron más víctimas de violencia física (65.4%). Hubo una asociación entre la variable "ser agresor" con "consumo de alcohol" (p <0.001; PR = 3.92 [2.01-7.65]), "llevar un arma blanca a la escuela" (p = 0 , 03; RP = 2.17 [1.08-4.34]) y "llevar un arma de fuego" (RP = 17.73; [2.32-135.02]). Conclusión: La incidencia de violencia escolar es alta e involucra predominantemente a estudiantes varones, quienes demuestran comportamientos de riesgo como víctimas y agresores. (AU)


Assuntos
Humanos , Adolescente , Instituições Acadêmicas , Violência , Fatores de Risco , Vítimas de Crime , Ensino Fundamental e Médio , Agressão , Fatores Socioeconômicos , Saúde do Adolescente
6.
Rev. latinoam. cienc. soc. niñez juv ; 16(1): 345-360, ene.-jun. 2018. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-901915

RESUMO

Resumen (analítico): En el estado de Tamaulipas, los conflictos entre grupos del crimen organizado han aumentado los niveles de violencia comunitaria. Realizamos un estudio observacional, transversal y analítico con 500 jóvenes estudiantes de universidad -hombres y mujeres-, con el objetivo de analizar la relación entre victimización directa e indirecta, resiliencia y sintomatología psicológica. Utilizamos diversas escalas para la medición de las variables y realizamos el análisis estadístico con Ji cuadrado, prueba t de Student, correlación de Pearson y análisis de regresión lineal múltiple. Encontramos diferencias por sexo en victimización y sintomatología psicológica, así como asociaciones significativas entre victimización y sintomatología. La relación entre victimización y sintomatología psicológica es regulada por la resiliencia. Se requiere considerar esta variable en los programas de prevención dirigidos a las personas jóvenes expuestas a violencia comunitaria.


Abstract (analytical): In the state of Tamaulipas, conflicts between organized crime groups have increased levels of community violence. An observational, cross-sectional analytical study with 500 university students, both men and women was held with the aim of analyzing the relationship between direct and indirect victimization, resilience and psychological symptoms. Different scales for measuring variables were used and statistical analysis with chi-square, Student t test, Pearson correlation and multiple linear regression analysis was performed. Gender differences in victimization and psychological symptoms, and significant associations between victimization and symptoms were found. The relationship between victimization and psychological symptoms, is regulated by resilience. It is required to consider this variable in prevention programs aimed at young men and young women exposed to community violence.


Resumo (analítico): No estado de Tamaulipas, conflitos entre grupos de crime organizado têm aumentado os níveis de violência na comunidade. Um estudo analítico observacional, transversal, com 500 estudantes universitários, homens e mulheres, foi realizado com o objetivo de analisar a relação entre a vitimização direta e indireta, resiliência e sintomas psicológicos. Diferentes escalas para as variáveis de medição foram utilizados e análise estatística com qui-quadrado, teste t de Student, correlação de Pearson e análise de regressão linear múltipla foi realizada. Diferenças de gênero na vitimização e sintomas psicológicos e associações significativas entre vitimização e sintomas foram encontrados. A relação entre vitimização e sintomas psicológicos é regulada pela resiliência. É necessário considerar essa variável em programas de prevenção dirigidos a homens e mulheres jovens expostos à violência na comunidade.


Assuntos
Violência , Saúde Mental , Vítimas de Crime , Resiliência Psicológica
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(10): e00075415, Oct. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-797009

RESUMO

Resumo: Este artigo investiga as concepções sobre o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual, na ótica de representantes de instituições governamentais e não governamentais que atuam na construção de políticas de enfrentamento, na prevenção e no acolhimento das vítimas, no Brasil e em Portugal. Foi efetuado um estudo exploratório de natureza qualitativa, com o objetivo de identificar os discursos institucionais referentes às concepções sobre o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual usando-se uma análise temática. Observou-se imprecisão conceitual nas concepções dos entrevistados sobre tráfico de mulheres para fins de exploração sexual, ignorando por vezes os direitos das trabalhadoras do sexo em migrar para trabalhar em outros países. Não há consenso entre as instituições sobre o perfil de vítima de tráfico, marcado por estereótipos; sua delimitação é influenciada pela legislação e pelo controle de fronteiras. Maior precisão conceitual minimizaria o papel de valores morais, nortearia políticas públicas mais adequadas e eficientes, bem como facilitaria a atuação dos técnicos no atendimento às vítimas.


Abstract: This study focuses on concepts involved in women trafficking for sexual exploitation according to representatives of government and nongovernmental institutions working with policies to confront and prevent trafficking and assist victims in Brazil and Portugal. An exploratory qualitative study was performed to identify the institutional discourses on women trafficking using thematic analysis. Interviewees displayed conceptual imprecision concerning women trafficking, sometimes ignoring the rights of sex workers to migrate and work in other countries. There is no consensus among the institutions on the profile of trafficking victims, marked by stereotypes, and the definition is influenced by legislation and border controls. Greater conceptual precision would minimize the role of moral values, orient more adequate and efficient public policies, and facilitate staff action in assisting victims.


Resumen: Este artículo investiga las concepciones sobre el tráfico de mujeres para fines de explotación sexual, desde la óptica de representantes de instituciones gubernamentales y no gubernamentales, que actúan en la construcción de políticas de lucha, en la prevención y en la acogida de las víctimas, en Brasil y en Portugal. Se efectuó un estudio exploratorio de naturaleza cualitativa, con el objetivo de identificar los discursos institucionales referentes a las concepciones sobre el tráfico de mujeres para fines de explotación sexual, a través de un análisis temático. Se observó imprecisión conceptual en las concepciones de los entrevistados sobre tráfico de mujeres para fines de explotación sexual, ignorando a veces los derechos de las trabajadoras sexuales en emigrar para trabajar en otros países. No existe consenso entre las instituciones sobre el perfil de víctima de tráfico, marcado por estereotipos, su delimitación es influenciada por la legislación y por el control de fronteras. Una mayor precisión conceptual minimizaría el papel de valores morales, dirigiría políticas públicas más adecuadas y eficientes, así como facilitaría la actuación de los técnicos en la atención a las víctimas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Trabalho Sexual , Vítimas de Crime , Tráfico de Pessoas , Portugal , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Pesquisa Qualitativa , Tráfico de Pessoas/legislação & jurisprudência , Direitos Humanos
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(8): e00072915, 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952299

RESUMO

Resumo: Descrição dos diferentes tipos de vitimização registrados oficialmente para as 5.249 crianças da coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dados oficiais foram obtidos na Secretaria de Segurança Pública e no Juizado da Infância e Juventude. A vitimização ocorreu em 1.150 membros, com 1.396 ocorrências registradas até 31 de dezembro de 2012. A taxa de incidência da vitimização total foi 15,7 por 1.000 pessoas/ano, sendo a maioria por vitimização violenta (12,7 por 1.000 pessoas/ano). A vitimização aumentou gradualmente na infância e rapidamente ao longo da adolescência. As maiores incidências foram entre mulheres (p < 0,05), mais pobres (p < 0,05), com mães adolescentes (p < 0,001) e sem companheiro (p < 0,05). Vitimização violenta mais incidente foi por crimes com lesões corporais, roubo e crimes contra a liberdade individual; a não violenta foi por crimes de furto. Estudos como o presente permitiriam identificar fatores de risco e protetores ao longo da vida do indivíduo, salientando a importância da implementação de medidas de vigilância e controle da violência.


Resumen: Descripción de los diferentes tipos de victimización registradas oficialmente en 5.249 niños de la cohorte de nacimientos de la ciudad de Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. Los datos oficiales fueron obtenidos en la Secretaría de Seguridad Pública y en el Juzgado de la Infancia y Juventud. La victimización se produjo en 1.150 miembros, con 1.396 casos registrados hasta el 31 de diciembre de 2012. La tasa de incidencia de la victimización total fue 15,7 por 1.000 personas-año, siendo la mayoría por victimización violenta (12,7 por 1.000 personas-año). La victimización aumentó gradualmente en la infancia y rápidamente a lo largo de la adolescencia. Las mayores incidencias fueron entre mujeres (p < 0,05), pobres (p < 0,05), con madres adolescentes (p < 0,001) y sin compañero (p < 0,05). La victimización violenta más incidente fue debida a crímenes con lesiones corporales, robo y crímenes contra la libertad individual; la no violenta por delitos de hurto. Estudios como el actual permitirían identificar factores de riesgo y protectores a lo largo de la vida del individuo, resaltando la importancia de la implementación de medidas de vigilancia y control de la violencia.


Abstract: This article describes different types of officially recorded victimization among 5,249 children in the 1993 birth cohort in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Official data were obtained from the Secretariat for Public Security and the Special Court for Children and Youth. Victimization was registered for in 1,150 cohort members, with 1,396 incidents recorded as of December 31, 2012. The total incidence of victimization was 15.7 ocorrences per 1,000 person-years, with the majority involving violent victimization (12.7 per 1,000 person-years). Victimization increased gradually in childhood and rapidly throughout adolescence. The highest incidence rates were among females (p < 0.05), the poor (p < 0.05), children of adolescent mothers (p < 0.001), and children of single mothers (p < 0.05). The most common violent victimization types were physical injuries, robbery, and crimes against personal freedom; non-violent victimization mainly involved theft. Studies like this help identify lifetime risk and protective factors for victimization, highlighting the importance of surveillance and control measures against violence.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Vítimas de Crime/classificação , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Violência/classificação , Violência/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Fatores Etários , Agressão/classificação
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(7): e00126315, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952288

RESUMO

Abstract: The lack of official data on rape has been a challenge for researchers in Brazil. Two recently published studies were based on law enforcement and medical records. Although these studies represent important progress in research on rape in the country, they have several limitations. In order to obtain more realistic rates, the current article reviews Brazilian studies on self-reported sexual aggression and victimization in individuals over 14 years of age. Forty-one studies were identified through electronic searches and reference verification. From 1% to 40% of women and 1% to 35% of men reported some form of victimization in the previous year. The male perpetration incidence ranged from 2% to 44%. Despite the wide variability, these rates were much higher than those provided by official data. The results suggest that sexual orientation is associated with vulnerability. Mixed findings were found concerning race. Most studies were based on convenience samples and focused on female victimization. Male victimization has received increasing attention, but studies on self-reported perpetration are still limited.


Resumo: A falta de dados oficiais sobre estupro tem desafiado pesquisadores no Brasil. Dois estudos recentes utilizaram dados de boletins policiais e prontuários médicos. Embora esses estudos sejam avanços importantes na pesquisa sobre estupro no Brasil, apresentam algumas limitações. Para obter taxas mais realistas, este artigo faz uma revisão das pesquisas brasileiras sobre agressão e vitimização sexual em indivíduos com mais de 14 anos de idade. Foram identificados 41 estudos através de buscas eletrônicas e verificação de referências bibliográficas. Entre 1% e 40% de mulheres e 1% e 35% de homens relataram alguma forma de vitimização no ano anterior à entrevista. A incidência de homens perpetradores de agressão sexual variava de 2% a 44%. Apesar da grande variabilidade, essas taxas são muito mais altas do que aquelas estimadas a partir de dados oficiais. Os resultados sugerem uma associação entre orientação sexual e vulnerabilidade. Os resultados variaram em relação à raça. A maioria dos estudos era baseada em amostras de conveniência e focava a vitimização feminina. A vitimização masculina vem recebendo mais atenção, mas ainda há poucos estudos sobre a perpetração auto-relatada.


Resumen: La falta de datos oficiales sobre la violación ha desafiado a los investigadores en Brasil. Dos estudios recientes han utilizado los datos de los informes policiales y los registros médicos. Aunque estos estudios son importantes avances en la investigación sobre la violación en Brasil, tienen algunas limitaciones. Para obtener tasas más realistas, el artículo hace una revisión de las investigaciones brasileñas sobre la agresión y la victimización sexual en los individuos mayores de 14 años. Se identificaron 41 estudios mediante búsquedas electrónicas y verificación de referencias. Entre el 1% y el 40% de las mujeres y el 1% y el 35% de los hombres informaron alguna forma de victimización en el año anterior a la entrevista. La incidencia de los hombres autores de agresión sexual varió de 2% a 44%. A pesar de la gran variabilidad, las tasas son mucho más altas que las estimadas a partir de datos oficiales. Los resultados sugieren una asociación entre la orientación sexual y la vulnerabilidad. Los resultados variaron según la raza. La mayoría de los estudios se basaron en muestras de conveniencia y se centró en la victimización femenina. La victimización masculina está recibiendo más atención, pero hay pocos estudios sobre la perpetración autoinformada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Estupro/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual/classificação , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Brasil , Agressão , Autorrelato
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 60(1): 70-74, Jan-Feb/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710325

RESUMO

Objective To analyze the demographic and epidemiological profile of children and adolescents victims of sexual violence treated in a Unit of Forensic Medicine and the relationship between victims and perpetrators. Methods A descriptive study, with data collection from information gathered from sex abuse reports performed in 2009 on victims of sexual violence aged less than 18 years. The data collection tool was a form filled out with demographic information about the victim – gender and age - and information regarding the sexual violence –, location of the occurrence, time elapsed between abuse and expert report, complaints reported, sexological examination findings, description of lesions outside the genital region, and aggressor’s relationship to victim. Results In 2009, 421 individuals victim of sexual violence were assisted. Of those, 379 (90%) were younger than 18 years, and 66 cases were excluded from these reports. Most were female (81.2%). The most affected age group was 10 to 13 years old (36.7%), followed by 5 to 9 year-olds (30.7%). In most cases (86.3%), there were family or friendship ties between victims and perpetrators, being most frequently accused an acquaintance or friend of the family (42.3%), followed by the stepfather (16.6%) and the father (10.9%). Conclusion The results are similar to other studies conducted in the country. This work aims at filling a gap caused by the lack of research on this topic in the State, hoping to collaborate to improve public policies against child sexual abuse. .


Objetivo analisar o perfil demográfico e epidemiológico das crianças e dos adolescents vítimas de violência sexual atendidos em uma Unidade de Medicina Legal e o vínculo entre as vítimas e os autores. Métodos estudo descritivo, com coleta de dados a partir das informações dos laudos sexológicos, realizados no ano de 2009, das vítimas de violência com menos de 18 anos de idade. O instrumento de coleta foi um formulário com informações sociodemográficas sobre a vítima – sexo, idade – e informações a respeito da violência sexual – local da ocorrência, tempo decorrido entre a violência e a perícia, queixas relatadas, achados do exame sexológico, descrição de lesões fora da região genital e vínculo entre a vítima e o agressor. Resultados no ano de 2009, foram atendidas 421 pessoas vítimas de violência sexual. Destas, 379 (90%) eram menores de 18 anos, tendo sido excluídos 66 indivíduos desses laudos. A maioria era do sexo feminino (81,2%). A faixa etária mais acometida foi a de 10 a 13 anos (36,7%), seguida por 5 aos 9 anos (30,7%). Na maioria dos casos (86,3%), havia vínculo familiar ou de amizade entre as vítimas e os acusados, sendo o mais frequente o acusado conhecido ou amigo da família (42,3%), seguido do padrasto (16,6%) e do pai (10,9%). Conclusão os resultados encontrados são semelhantes aos de outros estudos desenvolvidos no país. Este trabalho pretende preencher uma lacuna decorrente da escassez de pesquisas sobre esse tema no Estado, esperando colaborar nas políticas públicas de enfrentamento desse mal. .


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Abuso Sexual na Infância/estatística & dados numéricos , Maus-Tratos Infantis/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Populações Vulneráveis/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Criminosos , Abuso Sexual na Infância/classificação , Coleta de Dados , Estudos Retrospectivos , Estupro/estatística & dados numéricos , Delitos Sexuais , Fatores de Tempo
11.
Rev. gerenc. políticas salud ; 11(23): 39-55, dic. 2012.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-666558

RESUMO

Este es un artículo de reflexión sobre los aportes de la noción de biopolítica de Michel Foucault, usados para interrogar algunas prácticas del ejercicio de la política pública. La pregunta quesubyace es si las políticas y las prácticas de asistencia y de atención en salud mental a víctimas del desplazamiento podrían ser consideradas como dispositivos biopolíticos. Tanto en losdiscursos de la justicia y la equidad social como en el contexto del desplazamiento forzado, y enmarcados en la Sentencia T 025 de la Corte Constitucional, subyacen algunos efectos de las ciencias y saberes de la salud que podrían estar sustentando una práctica biopolítica. Concretamente,la medicalización de la sociedad y la intervención focalizada en individuos y poblaciones a través de la naturalización de nociones como trauma, riesgo, vulnerabilidad y salud mental en la atención a víctimas del desplazamiento forzado en Colombia...


The purpose is to discuss under some premises of Foucault`s biopolitics, governmental practices in the field of the contemporary dominium of public mental health. Within this epistemology, I would like to revise the emergence of the device of the Public Policy on mental health attention for forced internal displacement victims at Colombia in the past decade. Under the SentenciaT 025 the Colombian constitutional court obliges the government to recognize the existence of forced internal displacement and states mandatory the provision of mental health attentionto victims. I suggest that this dominium of the public policy in mental health for victims of sociopolitical violence is a biopolitic exercise, where the devices mainly used in public mental health such as population and individuals act upon certain groups focalizing interventions. This mediation acts under the naturalization of trauma, vulnerability and risk, and has the final effectof the medicalization of society...


O presente é um artigo de refleção sobre as aportações da noção de biopolítica de Michel Foucault,usadas para interrogar algumas praticas do exercicio da política pública. Tem-se como pergunta de interesse ¿Podem as políticas e as praticas de asistência e atenção em saúde mental para as víctimas do dislocamento, ser consideradas como dispositivos biopolíticos? Tanto nos discursos de justicia e de igualdade social como no contexto do dislocamento forzado, e naSentencia T 025 da Corte Constitucional, estão implícitos alguns efeitos das ciências e saberes da saúde que possivelmente estarem sustentando uma pratica biopolítica. Concretamente, lamedicalização da sociedade e a intervenção focalizada nos individuos e nas populações a través da naturalização das noções como trauma, risco, vulnerabilidade e saúde mental na atenção às víctimas do dislocamento forzado na Colômbia...


Assuntos
Vítimas de Crime , Gestão em Saúde , Serviços de Saúde , Saúde Mental , Saúde Pública , Política de Saúde , Colômbia
12.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 25(4)out.-dez. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-668526

RESUMO

Objective: To determine the role of high school students in the cycle of bullying, their selfconcept and the effect of family characteristics associated with the bullying. Methods: We conducted a descriptive, comparative and correlational study. The survey data were collected in the largest province of Turkey, Istanbul, with 1670 students in ninth and tenth grades in six (2 regular, 2 occupational and 2 private) high schools, chosen to represent the types of schools affiliated to Ministry of Education. Data were collected through four different data collection tools: Multidimensional Scale of Peer Victimization, Self-Concept Scale Piers-Harris Children?s, Family Assessment Device and a personal information form. Results: According to the Victimization Scale, 17% of students were in the cycle of bullying (5.3% of aggressors, victims of 5.9%, 5.8% both aggressors as victims). The bullying was significantly more common in the mother-father separated group, in the group that had witnessed violence between family members and those who had been treated violently by family members. Bullying was significantly lower in students with healthy families compared with those who do not have healthy families and students with high average score on the selfconcept compared to those with low average score. Conclusions: This study shows the need to implement effective measures to prevent bullying in schools. Based on the results of the study, it should be emphasized that education can be directed to families through programs to prevent bullying. The focus of the implementation can be concentrated on the effect of family relations on students? behavior. The existing programs of bullying prevention can be directed to increase the level of self-esteem of students with low self-esteem, because they are more likely to become involved in bullying incidentsBullying; Crime Victim; Self Concept; Family Relations; Education; Primary and Secondary


Objetivo: Determinar o papel de estudantes do ensino médio no ciclo de bullying, seu auto-conceito e o efeito de características associadas com a família no bullying. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, comparativo e correlacional. Os dados da pesquisa foram coletados na maior província da Turquia, Istambul, com 1670 estudantes nas nona e décima séries em seis (2 regulares, 2 ocupacionais e 2 privadas) escolas de ensino médio, escolhidas para representar os tipos de escolas afiliadas ao Ministério da Educação. Os dados foram coletados por meio de quatro diferentes ferramentas de coleta de dados: Escala Multidimensional da Vitimização por pares, Escala de Auto-Conceito de Piers-Harris para a Infância, Dispositivo de Avaliação Familiar e um formulário de informação pessoal. Resultados: De acordo com a Escala de Vitimização, 17% dos alunos estavam no ciclo de bullying (5,3% de agressores, 5,9% de vítimas, 5,8% tanto de agressores como de vítimas). O bullying foi significativamente mais comum no grupo mãe-pai separado, no grupo que tinha testemunhado a violência entre membros da família e nos que tinham sido tratados violentamente por membros da família. Bullying foi significativamente menor nos alunos com famílias saudáveis em comparação com aqueles que não têm famílias sãs e em estudantes com alta pontuação média no auto-conceito, em comparação com aqueles com baixa pontuação média. Conclusões: Esta pesquisa apresenta a necessidade de implementação de medidas efetivas para prevenir o bullying nas escolas. Com base nos resultados obtidos do estudo, deve-se enfatizar que a educação pode ser direcionado às famílias, através de programas de prevenção do bullying. O foco da implementação pode ser concentrado sobre o efeito das relações familiares sobre os comportamentos dos alunos. Os programas existentes de prevenção do bullying podem ser direcionados para aumentar o nível de auto-estima dos alunos com baixa auto-estima, pelo fato de eles serem mais prováveis a se verem envolvidos em incidentes de bullying.


Assuntos
Bullying , Vítimas de Crime , Ensino Fundamental e Médio , Relações Familiares
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...